segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Moçambique está dividido em 11 províncias:

* Niassa;
* Cabo Delgado;
* Nampula;
* Zambézia;
* Tete;
* Manica;
* Sofala;
* Gaza;
* Inhambane;
* Maputo (província)
* Cidade de Maputo

As províncias estão divididas em 128 distritos. Os distritos subdividem-se em postos administrativos e estes em localidades, o nível mais baixo da administração local do Estado.

Em Moçambique foram criados até ao momento, 43 municípios, 10 dos quais em Abril de 2008.

Política - Moçambique

Moçambique é uma república presidencialista cujo governo é formado pelo partido político com maioria parlamentar. As eleições são realizadas a cada cinco anos.
A Frelimo foi o movimento que lutou pela libertação desde o início da década de 60. Após a independência, passou a controlar exclusivamente o poder, conjuntamente com os seus antigos aliados comunistas, em oposição aos estados brancos vizinhos segregacionistas, África do Sul e Rodésia, que apoiaram elementos brancos colonizadores e guerrilhas internas, situação esta que viria a transformar-se numa guerra civil de 16 anos. Samora Machel foi o primeiro presidente de Moçambique independente e ocupou este cargo até à sua morte em 1986.
A Frelimo permaneceu no poder até aos dias actuais, tendo ganho por quatro vezes as eleições multi-partidárias realizadas em 1994, 1999, 2004 e 2009, mesmo com acusações de fraude. A Renamo é o principal partido e a única força política de oposição com representatividade parlamentar.

Aspectos culturais: Educação

Um dos maiores progressos que se registou em Moçambique após a Independência (1975) foi no campo da alfabetização da população. Em 1974 a taxa de analfabetismo que rondava os 90%, diminuiu já em 1980 para os 72%. A guerra civil nos anos 80 foi contudo devastadora neste domínio, agravando de novo a situação. A paz estabelecida em 1992 trouxe um novo alento ao processo de alfabetização, mas trata-se de um sector com graves carências, onde falta quase tudo (escolas, professores, manuais, material escolar, entre outros).

Aspectos culturais: Dança


A dança pode ter em muitas destas culturas um carácter sagrado, e em África ainda o tem. Dançar une e reforça neste intuito a comunidade, é uma necessidade que liga até os vivos aos espíritos dos antepassados mortos e que facilita a comunhão com ele. A dança tem lugar em todas as cerimónias, como nos ritos da puberdade – as danças dos vanalombo, mestres da circuncisão; a dança do mapiko, de investidura de iniciados em poderes superiores; a dança dos vahumu em ritos de passagem; a dança por ocasião de um casamento, e sobretudo, em todas as cerimónias de exorcismo, onde o curandeiro precisa de chamar à superfície as grandes forças vitais.

Aspectos culturais: Língua

De acordo com o artigo 10º da nova Constituição, de 2004, "Na República de Moçambique, a língua portuguesa é a língua oficial". No entanto, segundo o Recenseamento Geral da População e Habitação, realizado em 1997, o português é a língua materna de apenas 6% da população, número que, na cidade de Maputo, chega aos 25%, apesar de cerca de 40% dos moçambicanos terem declarado que a sabiam falar (em Maputo, 87%).
Em Moçambique foram identificadas diversas línguas nacionais, todas da grande família de línguas bantu, sendo as principais: xitsonga, xichope, bitonga, xisena, xishona, cinyungwe, echuwabo, emacua, ekoti, elomwe, cinyanja, ciyao, Ximaconde e kimwani. E também falado o urdu e o gujarati.

Moçambique

História e Geografia
Moçambique é um país da costa oriental da África Austral, limitado a norte pela Zâmbia, Malawi e Tanzânia, a leste pelo Canal de Moçambique e pelo Oceano Índico, a sul e oeste pela África do Sul e a oeste pela Suazilândia e pelo Zimbábwe. No Canal de Moçambique, há vários vizinhos, as Comores, Madagáscar, a colectividade departamental francesa de Mayotte, o departamento francês da Reunião, e as ilhas Juan de Nova, Bassas da Índia e Ilha Europa do distrito Ilhas Esparsas das Terras Austrais e Antárcticas Francesas (TAAF).
Esta antiga colónia e província ultramarina de Portugal, teve a sua independência a 25 de Junho de 1975. Faz parte da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), da SADC, da Commonwealth, da Organização da Conferência Islâmica e da ONU. A capital e maior cidade é Maputo.
A história de Moçambique encontra-se documentada pelo menos a partir do século X, quando um estudioso viajante árabe, Al-Masudi, descreveu uma importante actividade comercial entre as nações da região do Golfo Pérsico e os "Zanj" da "Bilad as Sofala", que incluía grande parte da costa norte e centro do actual Moçambique.
No entanto, vários achados arqueológicos permitem caracterizar a "pré-história" do país (antes da escrita). Provavelmente o evento mais importante dessa pré-história seja a fixação nesta região dos povos bantus que, não só eram agricultores, como tambem introduziram a metalurgia do ferro, entre os séculos I e IV.
Entre os séculos X e XIX existiram no território que actualmente é Moçambique vários estados bantus, o mais conhecido foi o império dos Mwenemutapas (ou Monomotapa).
A penetração portuguesa em Moçambique, iniciada no início do século XVI, só em 1885 — com a partilha de África pelas potências europeias durante a Conferência de Berlim —e que se transformou numa ocupação militar, com a submissão total dos estados ali existentes, levando, no início do século XX, a uma verdadeira administração colonial.
Depois de uma guerra de libertação que durou cerca de 10 anos, Moçambique tornou-se independente em 25 de Junho de 1975, na sequência da Revolução dos Cravos, a seguir à qual o governo português assinou com a Frelimo os Acordos de Lusaka. Após a independência, com a denominação de República Popular de Moçambique, foi instituído no país um regime socialista de partido único, cuja base de sustentação política e económica se viria a degradar progressivamente até à abertura feita nos anos de 1986-1987, quando foram assinados acordos com o Banco Mundial e FMI. A abertura do regime foi ditada pela crise económica em que o país se encontrava, pelo desencanto popular com as políticas de cunho socialista e pelas consequências insuportáveis da guerra civil que o país atravessou entre 1976 e 1992.
Na sequência do Acordo Geral de Paz, assinado entre os presidentes de Moçambique e da Renamo, o país assumiu o pluripartidarismo, tendo tido as primeiras eleições com a participação de vários partidos em 1994.
Para além de membro da ONU, da União Africana e da Commonwealth, Moçambique é igualmente membro fundador da SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral) e, desde 1996, da Organização da Conferência Islâmica.

Política - Guiné

A política da Guiné tem lugar num quadro de uma república presidencial, segundo a qual o presidente é simultaneamente chefe de estado e chefe de governo. O poder executivo é exercido pelo governo, e o poder legislativo é investido tanto no governo como a Assembleia Nacional.
Desde 23 de Dezembro de 2008, em virtude da morte do presidente Lansana Conté, está suspensa a constituição, assim como toda actividade política e sindical, em virtude do golpe de estado aplicado por militares.
De acordo com o porta-voz do Exército, "O governo e as instituições republicanas foram dissolvidos", acrescentou, antes de afirmar que será formado um "conselho consultivo" integrado "por civis e militares", declarou o capitão Musa Dadis Camara.
Antes de tais alterações políticas, a Guiné possuía a seguinte configuração política:
Poder Executivo:
Chefe de Estado - Presidente Lansana Conté (chefe do governo militar desde 5 de Abril de 1984. Eleito presidente em 19 de Dezembro de 1993)
Chefe de Governo - Primeiro Ministro Lamine Sidime (desde 8 de Março de 1999)
Gabinete - Conselho de Ministros, indicados pelo presidente
Eleições - O presidente era eleito por voto popular para um mandato de 5 anos. O candidato devia receber a maioria dos votos para se tornar presidente.
Poder Legislativo:
- Representado pela Assembleia Nacional Popular (Assemblée Nationale Populaire) com 114 cadeiras. Os seus membros são eleitos por voto directo popular para um mandato de 5 anos
- Eleições - A última ocorreu em 18 de Abril de 2005

Aspectos culturais: Educação


Hoje em dia, os indicadores sociais da Guiné-Bissau, neste caso da Educação, são dos mais baixos da sub-região. Em cada 100 mulheres, 85 são analfabetas, enquanto que 53 homens em cada 100 são analfabetos (Geraldo Martins, 2001). Embora tenha existido um progresso enorme entre o período de meados de sessenta (11.514 alunos) para meados de dois mil (123.307 alunos) (Huco Monteiro, 2005). Em termos de efectivos no ensino básico, o grande problema continua a ser a permanência das crianças nas escolas e a qualidade da docência. A diferença entre os ingressos e aqueles que completam o ciclo completo do ensino básico é ainda abismal: muitas crianças abandonam a escola (em particular as raparigas) antes de completarem todo o ciclo. Um outro problema é a qualidade dos professores: mais de 50% dos professores que leccionam nas escolas primárias, não têm formação para o cargo da docência.

Aspectos culturais: Dança


A Guiné-Bissau possui um património cultural bastante rico e diversificado. As diferenças étnicas e linguísticas produziram uma grande variedade a nível da dança, da expressão artística, das profissões, da tradição musical e das manifestações culturais. A dança é uma verdadeira expressão artística dos diversos grupos étnicos e caracteriza-se por belas e coloridas coreografias, fantásticas manifestações culturais que podem ser observadas correntemente por ocasião das colheitas, dos casamentos, dos funerais e das cerimónias de iniciação. O estilo musical mais importante é o gumbé.

Aspectos culturais: Língua

Em 1983, 44% da população falava crioulos de base portuguesa, 11% falava o português e o restante, inúmeras línguas africanas. O crioulo da Guiné-Bissau possui dois dialectos, o de Bissau e o de Cacheu, no norte do país.
A presença do português na Guiné-Bissau não está consolidada, pois apenas uma pequena percentagem da população guineense tem o português como a língua materna e menos de 15% tem um domínio aceitável da Língua Portuguesa. A zona lusófona corresponde ao espaço geográfico conhecido como "a praça", que corresponde à zona central e comercial da capital (Bissau).
A situação agrava-se devido ao facto da Guiné-Bissau ser um país que se localiza entre países francófonos e com uma comunidade imigrante expressiva vinda do Senegal e da Guiné (também conhecida como Guiné-Conakri). Por causa da abertura à integração sub-regional e da grande participação dos imigrantes francófonos no comércio, existe presentemente uma grande tendência de as pessoas utilizarem e aprenderem mais o francês do que o português.